FERRAMENTAS WEB – O MITO | PARTE 2

Leia a 1ª parte  de Ferramentas Web – O Mito, já leu? Ok, então prossiga. 🙂

“Então vamos fechar as lojas e nos mudar para internet?”

Esta é a pergunta que mais ouvímos, e me desculpem amigos, mas é o que reforça a necessidade desta postagem. A miopia de alguns empreendedores, achando que é 8 ou 80.

Não são as ferramentas web, são as estratégias de web marketing que fazem a diferença. Não adianta criar um site da sua loja e querer competir com as Americanas ou com a Net Shoes. Qual a principal estratégia destas empresas? Como poderíamos ganhar se nem sequer conhecemos as regras deste jogo em que alguns pioneiros já estão tão na frente?

Não é fácil, mas é simples entender, vamos lá:

“As pessoas não compram produtos, elas compram ideias e benefícios”!

Ou seja, muitas destas empresas não vendem produtos, vendem um punhado de benefícios, como comodidade, atendendo 24 horas por dia e sem feriados, variedades, pois não precisam se preocupar com estoques, formas de pagamento, pois não possuem as despesas de uma instalação física, entre tantas outras.

Você não precisa sair de sua casa ou de seu trabalho para fazer compras, não precisa preencher um longo cadastro em frente a terceiros com dados que lhe constrangem informar. Não precisa implorar para abrir crediários e para esticar o parcelamento. Tudo está ao alcance de seus olhos e dedos, basta encontrar o que se ajusta a você e efetuar a operação.

Em um segundo momento lhes pergunto, por que os serviços de tele-entrega, ou de pedidos via internet não derrubaram os restaurantes? A lógica é a mesma, mais uma vez, benefícios.  O requinte de um ambiente propício para uma refeição agradável, a praticidade de não precisar preparar nem limpar nada, o convívio social com outras pessoas no mesmo ambiente, e milhões de outros benefícios.

Logo, não é o online ou o offline que faz a diferença, e sim, qual a maior quantidade de benefícios, com melhor qualidade, que o cliente percebe em sua atividade. Um restaurante self-service não vende comida, vende tempo como benefício e a idéia de eficiência de permitir ao cliente escolher exatamente o que vai comer. Sirva-se rapidamente e escolha o que quer comer.

Esta conversa pode render horas de análises, mas o foco, são as pessoas. É o grau de atividade do consumidor que nos diz qual a estratégia a adotar e quais ferramentas devemos usar para colocá-las em prática.

As ferramentas web são facilitadoras de comunicação, permitem rápida integração entre as pessoas, estas trocas podem ser de negócios, literalmente falando, compra e venda mesmo, ou publicitária, visto que uma vez expostos estamos exercitando nossa popularidade, como consumidores, profissionais ou amistosamente com nossos conhecidos.

Portanto, voltamos novamente nossos olhos para analisar a maturidade do mercado e vamos entender que não existe a tal revolução tecnológica baseada em ciência. O que existe é um intenso desejo do ser humano de aprimorar o seu ambiente, aliada a uma necessidade de autorealização. O que nós empreendedores precisamos nos dedicar a aprender é como fazer diferença ativa, na experiência dos consumidores, estimulando-os a optarem por nossas idéias, e as reconhecerem como melhor benefício entre as múltiplas opções dispostas.

Analise seu produto ou serviço, pense em todo o processo no qual este está envolvido, não apenas no processo de negociação, mas na sua usabilidade, no que desperta a necessidade ou o desejo de compra, no status que oferece, nos benefícios diretos e indiretos que ele pode proporcionar.

Então, recrie de uma forma inovadora este ambiente, de forma a tornar palpável todos estes benefícios, deixando o sua marca no centro, como sendo ela, a grande agente tranformadora de todas estas possibilidades que o cliente poderá desfrutar ao lhe dizer sim.

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