SITE PARA PEQUENAS EMPRESAS

Falar de site para pequenas empresas brasileiras é algo, ainda, desafiador. Por que a cada dia nos defrontamos com as mais diferentes histórias de vida e de experiências profissionais.

Como dizer a um abastado senhor de meia ou terceira idade, que construiu todo o seu capital longe da internet, que seu negócio agora precisa de um site?

Mas, nossa missão aqui não é o por quê, mas sim, o como. Vamos a isso.

Definindo Objetivos

O que eu quero fazer?

A primeira pergunta para iniciarmos um trabalho de um site é: O que queremos conquistar com este trabalho? Não é raro ouvirmos: “Quero divulgar minha empresa”, ou então, “Meus concorrentes já têm, preciso fazer um de qualquer jeito”.

Queridos, por favor, esqueçam a frase “Tudo se copia”! Na internet isso não funciona, nos negócios isso não funciona, ou se funcionava, não funciona mais.

Vivemos a era da inovação tecnológica, de novas tendências e do poder do consumidor. A autenticidade é o maior diferencial competitivo que existe. Coloque-se no lugar do cliente, exercite sua empatia: Eu compraria de mim mesmo? Por quê? O que eu faço ou tenho de melhor que meus concorrentes?

Crendo nisso, vou utilizar meu site para… Vender? Reforçar minha marca? Instruir meus clientes sobre a usabilidade de meus produtos? (quando complexos); Captar e-mails e contatos para ação de vendas e relacionamento?

Onde eu posso atender meus clientes?

Seus produtos e serviços podem ser comercializados e ofertados em qualquer lugar do país ou do mundo? Você tem restrições de área para atender? Esta é uma das questões mais importantes para o sucesso de seu negócio na Internet. Afinal, seu conteúdo deverá se tornar encontrável e relevante para as pessoas que habitam estes lugares, mesmo que, elas não estejam nestes lugares na hora da compra.

Rodrigo Vale, como descreve em seu perfil no Google Plus, “Responsável por melhorar o ecossistema da Internet na América Latina”, em sua maravilhosa palestra na Feira do Empreendedor em POA-RS, apresentou um case de uma menina do Kenya que vendia bolos. Bolo de aniversário mesmo, esses comuns. Resumindo, ela percebeu que só poderia atender em sua localidade e descobriu em suas pesquisas, que as pessoas de sua cidade praticamente não tinham acesso a Internet, mas que, havia muitas pessoas morando na Europa, com parentes em sua cidade. O que ela fez? Montou uma página com o seguinte apelo: “Ei você aí da Europa, ou de sei lá qual outro lugar; Sua mãe ou seus parentes moram aqui na minha cidade? (no caso, Nairobi) Estão de aniversário? Quer presenteá-los? Então compre comigo que eu entregarei a eles, pessoalmente, em suas casas!” (Não exatamente com essas palavras, ok?! Mas não é fantástico?)

Percebem? Assim como seus concorrentes não são apenas os que estão na sua cidade, seus clientes podem estar em qualquer outro lugar, mesmo que, para atendê-los, você não precise sair de sua cidade, ou então, possa fornecer seus produtos e serviços em um terceiro local, alheio a onde seus clientes residem.

Querem outro exemplo? Construção civil. Quem constrói na sua cidade são todos residentes nela? Quantas pessoas investem em imóveis em outras cidades? Eles não precisam de materiais, serviços e ainda manutenção nestes imóveis? Então de que adianta um anúncio em um jornal local se eles residem em outras cidades? Pensem nisso.

A Web é muito grande e cheia de oportunidades. Continuarei tratando deste assunto nos próximos artigos, falarei mais sobre “Público-Alvo”. Com quem vamos conversar? Qual a importância da sintonia (com empatia) da comunicação, da afinidade, e como ser encontrado por eles.

“A linha do óbvio nasce no entendimento do contexto, daquilo que você percebe racionalmente como lógico!” Chico Xavier. (Mentira, eu inventei isto agora! Mas faz sentido, não? 🙂 )

Prestigie-nos com sua opinião ou com seu ponto de vista! Responderemos tão breve quanto possível.

Grande abraço!