UM DIA PARA APRENDER ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS EM NOVA YORK
Olá galera!
A Big Show encerrou ainda na quarta-feira, 14/01, e assim mesmo o conhecimento por aqui não acaba! Nesta quinta-feira, 15/01, foi dia de realizarmos visitas técnicas. Acredito ter sido um dos melhores, porque algumas empresas abriram as portas para nós, demonstrando e falando sobre estratégias de negócio, vistas de dentro das lojas.
Tenho certeza que podemos pegar a essência dessas inovações que eles trabalham aqui nos Estados Unidos e adaptá-las à nossa realidade. Abaixo listei as lojas que foram visitadas e o que de mais interessante encontrei nelas no que diz respeito a estratégias de vendas, marketing e publicidade.
B&H (Loja especializada em produtos para foto e vídeo)
– Os vendedores não tem comissão, segundo eles, assim podem oferecer melhor atendimento e indicar o melhor produto para o cliente e não o mais caro;
– Os clientes ficam livres dentro da loja para comprar e visitar até mesmo outros setores;
– Tudo lá é setorizado;
– Os clientes podem testar os produtos;
– O principal canal de vendas é o ecommerce;
– Treinamento individual para os vendedores de cada setor da loja, especializado para cada tipo de venda. Inclui treinamento dos fornecedores;
– Possui departamento de marketing;
– Buscam agências de turismo com o objetivo de incentivar visitas na loja. E assim, através dos vouchers, as agências ganham comissões;
– Departamento de Price Matching, que serve para comparar preços e assim gerar competitividade.
Macys (Loja de roupas, calçados, acessórios e de cama, mesa e banho)
– É a maior loja de departamentos do mundo;
– Primeira loja a utilizar preços em etiquetas;
– 1,2 milhões de m² de loja, onde há 5 mil funcionários dentro da loja;
– Só no mês de dezembro, cerca de 100 mil pessoas chegam a visitar a loja;
– A loja possui muitas lojas dentro dela mesma (conceito store in store);
Suas quatro políticas principais são:
– Clientes sempre em primeiro lugar: O pensamento é imaginar diferentes formas de atrair clientes e também mantê-los;
– Publicidade e marketing: A loja utiliza celebridades nas publicidades;
– Retornos: Doações que ajudam a aumentar as vendas, como cartas de natal, campanha de conscientização, descontos, promoções e eventos, fidelidade, temporada de compras com preços baixos, centro de visitantes, passes de visitantes com mais descontos. Cerca de 20% das vendas da loja são feitas através dos passes e vouchers;
– App para mais informações da loja: Dentro da loja e outro para os funcionários buscarem informações e produtos, sem deixar o cliente sozinho.
Rebecca Minkoff (Loja de bolsas, roupas, calçados e acessórios de luxo)
– Os clientes iniciam a visita na loja com um espelho interativo;
– Ao escolher um produto, é possível selecionar o tamanho, a cor e adicioná-lo ao provador;
– Água e café disponíveis para os clientes;
– Os vendedores recebem avisos através de tablets;
– As roupas possuem etiquetas de identificação por alta frequência, ao entrar no provador ela carrega o produto com sugestões de outros que estejam associados a ele, com tamanho, cores e opção para fechar a compra.
Camper (Loja de calçados e acessórios)
– A exposição dos produtos é bem diferente do que costumamos ver. A loja guia para seguir um certo caminho, através de um layout bem bolado;
– Os produtos são bem distribuídos, na altura dos olhos e das mãos;
– Cada produto tem um espaço individual;
– Os preços são apresentados de forma discreta, dentro do produto, sem etiquetas grandes (para valorizar ainda mais o produto).
Sabon (Loja especializada em produtos para o corpo, através de ingredientes naturais)
– Incentivo ao uso do produto;
– Amostras para exposição;
– Na Sabon, aprendemos que o melhor a fazer em uma loja é deixar o cliente tocar os produtos. Deve-se evitar deixar placas que inibem o contato com os produtos, como aquelas: “Não toque nos produtos”.
Samsung (Loja de produtos eletrônicos)
– A loja tem posicionamento de indústria e varejo;
– Também há o incentivo ao uso dos produtos;
– Os ambientes e as vitrines são renovadas constantemente;
– Existem programas de experimentos e treinamentos;
– Os vendedores auxiliam na transferência dos dados e troca de aparelhos;
– Há espaço para as crianças;
– Showroom interativo.
Galera, percebe-se que o negócio deles é saber vender! Eles trabalham o marketing de maneira intensa, como ninguém! Ou seja, os americanos sabem vender muito bem!!! Hoje fico por aqui, abraço!